COMERCIÁRIO FIQUE LIGADO, POIS UMA DAS REGRAS PARA SE APOSENTAR VAI MUDAR NO FINAL DO ANO

Essa mudança vai ocorrer na aposentadoria por tempo de contribuição. A fórmula conhecida hoje como 85/95 ficará mais rígida a partir de 31 de dezembro de 2018, passando a ser de 86/96, o que vai significar que o trabalhador terá que trabalhar um pouco mais para obter a aposentadoria integral pelo INSS.

A regra atual garante vencimento integral, equivalente à média dos 80% maiores salários e sem incidência do fator previdenciário, às mulheres que alcançarem 85 anos na soma de idade e tempo de contribuição. Para os homens, o valor tem de chegar a 95.

Portanto no último dia de 2018 as somas necessárias para garantir a aposentadoria integral passarão a 86 e 96 anos, respectivamente. O que não muda é a necessidade de cumprir o tempo mínimo de contribuição, que continuará em 30 anos para as mulheres e 35 anos para os homens.

A lei que instituiu a regra 85/95 entrou em vigor em 2015 e prevê a elevação da soma de idade e tempo de contribuição a cada dois anos. O primeiro degrau é o fim de 2018. Depois, a soma será elevada para 87/97 em 31 de dezembro de 2020, 88/98 no fim de 2022, 89/99 em 2024 e, por último, 90/100 em 2026.

Há chances, no entanto, de que a norma seja revogada até lá, porque provocou forte aumento nos gastos da Previdência Social ao abolir o Fator Previdenciário para os trabalhadores que alcançarem essas somas. Se o Fator fosse aplicado, um homem de 60 anos de idade e 35 de contribuição receberia 83,1% da média de seus salários de contribuição. A regra 85/95, no entanto, permite que ele conquiste 100% da média. E para as mulheres cai ainda mais com a aplicação do Fator, o benefício seria limitado a 68,7% da média salarial. Ao fixar uma idade mínima para a aposentadoria, a Reforma da Previdência apresentada pelo governo Temer acaba com a modalidade por tempo de contribuição e, portanto, com a regra 85/95. Porém essa proposta não tem apoio popular e nem político e por enquanto foi abandonada.

Companheiros, vamos lutar para que ela não seja apresentada novamente para ser votada. Os trabalhadores não merecem isso.

Fonte (Fonte Gazeta do Povo)